A descoberta de DNA na história universal é ainda uma criança. Inspirado em Charles Darwin e na sua brilhante obra “a origem das espécies” de 1859, e mais tarde com Gregor Mendel em 1865 com as leis fundamentais da hereditariedade, que ficou conhecido para a história como o pai da genética clássica.
Foi identificado em 1940 e representou uma revolução no conhecimento da genética. Foi através dele que foi possível à ciência compreender os princípios fundamentais na transmissão de características hereditárias e a possibilidade de mutações com permutações das letras do código genético.
Esperava-se que o projeto do Genoma Humano confirmasse a existência de mais de 100.000 genes individuais, responsáveis por toda a expressão genética
Mas em 2003, o sequenciamento completo do DNA permitiu escrever e descodificar os códigos do ser humano em particular e dos seres vivos em geral. No entanto, descobriu-se que o genoma humano é apenas composto por 23 mil genes, pouco mais do que a mosca comum da fruta e muito menos do que aqueles encontrados em um grão de arroz.
Isso levantou outra questão: O que mais poderia controlar a expressão genética?
A resposta é a Epigenética, a interação entre os sinais ambientais e o processo de adaptação que os sistemas vivos utilizam para prosperar.
Erwin Schrödinger em 1944 incorporou os conhecimentos da física quântica no campo da biologia molecular e estabeleceu as bases para o que hoje chamamos de Epigenética.
Hoje, sabemos que a expressão génica não é apenas mediada pela codificação do DNA, que representa tão somente 2% da expressão genómica. É bastante influenciada por sinais informativos recebidos do ambiente pelo DNA não-codificante, que representa os 98% restantes, chamado “DNA lixo”.
Os sinais prejudiciais que emanam do ambiente causam desarmonia, de modo que o corpo humano responde, alterando o fenótipo sem alterar o genótipo. Essa mudança é refletida na nossa fisiologia. Esses sinais incluem informações do ar que respiramos, do alimento que ingerimos, o impacto do ambiente eletromagnético e até os mais de 50.000 pensamentos diários.
Resumindo, a Epigenética estuda a forma como o nosso estilo de vida influencia os nossos genes fazendo com que um determinado povo, de uma determinada parte do globo, tenha hábitos sociais, culturais, alimentação e uma propensão natural específica para um determinado tipo de doença, mediante o seu próprio estilo de vida.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esta categoria inclui apenas cookies que garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site. Esses cookies não armazenam nenhuma informação pessoal.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.